Confiança dos brasileiros na ciência é maior do que a média global, diz pesquisa
A pesquisa revela que no Brasil nove em cada dez pessoas (92%) confiam na ciência, índice acima da média global (89%).
Estudo internacional mostra que no Brasil a confiança da população na ciência está acima da média mundial.
Foi a ciência que salvou milhões de vidas durante a pandemia. Vacinas, remédios, transplantes. As descobertas científicas aumentaram, e muito, o nosso tempo de vida por aqui. Que o diga o físico Marcelo Gleiser, um dos mais renomados cientistas brasileiros no exterior.
“Cem anos atrás a expectativa de vida no planeta era de 35 anos. A gente dobrou a expectativa de vida. E de onde vem isso? Vem dos antibióticos, vem da medicina, vem do saneamento, vem das vacinas. Ou seja, vem da ciência aplicada para o bem da humanidade”, explica Marcelo Gleiser.
A ciência que tornou possível as conexões virtuais é a mesma que encurtou longas viagens no mundo real. São inúmeras descobertas, e todas elas confirmam uma mesma realidade. Os países que mais investiram em ciência, não por acaso, são aqueles que mais se desenvolveram.
Primeira mulher eleita para presidir a Academia Brasileira de Ciências em 106 anos, Helena Nader critica a falta de investimentos no setor.
“O Brasil está entre as 13 nações que mais publicam no mundo. O impacto da nossa ciência é muito bom, mas poderia melhorar. Então eu fico muito triste quando eu vejo os potenciais que estamos perdendo”, afirma Helena Nader.
O orçamento da área de ciência e tecnologia despencou nos últimos anos. Apesar dos muitos problemas causados pela falta de recursos, a credibilidade da ciência está em alta no país.
Uma nova pesquisa revela que no Brasil nove em cada dez pessoas (92%) confiam na ciência, índice acima da média global (89%); 76% dos brasileiros afirmaram acreditar em fatos científicos publicados na mídia tradicional; e 51% no que sai em mídias sociais.
“Isso demonstra que a população vê com apreço as questões relativas à ciência, a importância dela para o desenvolvimento humano e a necessidade de a gente continuar progredindo no que tange aos investimentos públicos e privados, porque aparece isso também na pesquisa, com relação à ciência e tecnologia”, diz o diretor de pesquisa e desenvolvimento da 3M, Paulo Gandolf.
Fonte: Jornal Nacional.
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