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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

Artigo: Cientistas nas urnas. Cadê?

  Artigo de Bruno Lara publicado no Jornal do Estado - Mato Grosso do Sul, em 27/02/2021. Talvez seja o momento de os/as cientistas pensarem em largar os jalecos e experimentarem mais ternos e gravatas. Não para abandonar a profissão, mas sim para usar outras estratégias de defesa da C,T,I&E, sigla para o que eu chamo de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação. Ao que parece, não basta estar na esfera pública, às vezes é preciso ser um agente público na política institucional e eleitoral. Por que não cientistas e outros profissionais da academia se lançarem a cargos de vereador, prefeito, deputado estadual e federal, senador, governador e até presidente? Está mais do que provado que ciência não se faz só com instrumentos técnicos de pesquisa, mas também com gente, diálogo, comunicação, relacionamento e dinheiro (sempre insiro de propósito o termo “gente” na frente). Sem articulação política, a ciência patina. Do jeito que está, a representação da ciência na política por agentes nã

Pós em História da Ciência da PUC-SP promove debate online sobre coronavírus

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O debate, que contará com a participação da secretária regional da SBPC-SP, Marimelia Porcinatto, e da professora da USP, Regina Pekelmann Markus, será na próxima quinta-feira, dia 4 de março, às 15h Para iniciar o semestre, o Programa de Estudos Pós-graduados em História da Ciência da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) promove mais um debate Ciência Viva buscando colocar em destaque o papel efetivo da ciência no combate à pandemia do coronavírus. Com transmissão pelo canal da TVPUC no YouTube, o evento será no dia 4 de março às 15h. O debate virtual, que será mediado por José Luiz Goldfarb, professor da PUC-SP, contará com a participação de Regina Pekelmann Markus, professora titular do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (IB-USP), e Marimelia Porcinatto, professora associada da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) e secretaria regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em São Paulo

UnBTV Entrevista: vice-presidente da SBPC fala sobre a campanha pelo Fundo Nacional de C&T

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  A vice-presidente da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), a professora Fernanda Sobral, falou à UnBTV sobre a campanha da comunidade científica pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O projeto de lei que trata sobre o Fundo foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas sofreu dois vetos na Presidência da República, o que preocupa representantes do meio acadêmico.  A SBPC é uma das instituições que lideram o movimento para que o Congresso derrube os vetos e garanta os investimentos em pesquisa. A apreciação dessa matéria (Projeto de Lei 177/2021) pode ocorrer nos próximos dias.  Confira mais na entrevista com a professora Fernanda Sobral, que também é docente de Sociologia da Universidade de Brasília!

Entrevista: coordenador do #MUSEUdeMEMES, da UFF, fala sobre o fenômeno dos memes

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U m dos fenômenos que ajudam a caracterizar as redes sociais e, portanto, parte central da nossa comunicação nos dias de hoje é o meme. Em geral, a gente tende a interpretá-lo como recurso de brincadeira e humor. De fato, não deixa e ser, mas os memes vão muito além das risadas e distração. Tornaram-se peças fundamentais na difusão de mensagens e ideias de todos os tipos, sendo, inclusive, recursos de estratégias políticas e de divulgação científica. Tamanho protagonismo tem contribuído para o aumento do número de pesquisadores interessados em entender o que é, para que serve e como são usados os memes. Um dos principais projetos do mundo em pesquisas sobre esse tema é o #MUSEUdeMEMES , da Universidade Federal Fluminense (UFF), e que conta com um dos maiores acervos e um dos principais bancos de dados bibliográficos internacionais sobre a área. O coordenador do projeto, o professor Viktor Chagas , do Programa de Pós-Graduação em Comunicação/UFF, concedeu uma entrevista para o blog Diss

Livro discute o que jovem brasileiro pensa da ciência

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Já está disponível para leitura o livro “ O que os jovens brasileiros pensam da ciência e da tecnologia ”, obra que apresenta os resultados de pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT). O livro discute interesse pelo tema, valorização da carreira de cientista, controvérsias em que há um debate sobre aceitar ou não evidências científicas, influência das trajetórias de vida e do posicionamento moral e político sobre as atitudes relacionadas à C&T e reações a um ambiente informacional marcado pela circulação de conteúdos falsos. O estudo dá sequência a um esforço de décadas para compreender comportamentos e representações da população brasileira sobre a ciência e a tecnologia. Poucos são os trabalhos, porém, que têm como foco os jovens, tornando suas opiniões e atitudes sobre C&T ainda pouco conhecidas. Um estudo específico com essa faixa etária permite aprofundar o debate e contribuir para a compr

Como iniciativas buscam dar visibilidade a cientistas negros

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Pesquisadores negros enfrentam mais dificuldade para fazer divulgação científica, apontam especialistas Deutsche Welle/Brasil A revista científica americana   Cell   trouxe recentemente um alerta, assinado por reitores, catedráticos e professores acadêmicos dos EUA, sobre as disparidades de apoio a projetos de pesquisas coordenados por cientistas negros. De acordo com o artigo, publicado na edição de 26 de janeiro, pesquisadores negros ganham 55% do que seus colegas brancos com desempenho semelhante. No Brasil, apesar de políticas afirmativas que, principalmente de 20 anos para cá, contribuíram para que negros tivessem acessos ao ensino universitário, o pesquisador negro também enfrenta disparidades e invisibilidade. Algumas iniciativas buscam enfrentar o problema. A cada dois anos ocorre, por exemplo, o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros – a próxima edição, em 2022, será no Recife. "São espaços de sociabilidade científica e de luta antirracista de cientistas negras neg

UFRJ disponibiliza 2.650 e-books para baixar de graça

  Estão disponíveis as editoras acadêmicas das principais universidades do Brasil. O Sistema de Bibliotecas e Informação (Sibi) da UFRJ fez um levantamento minucioso das editoras acadêmicas das principais universidades do Brasil e elaborou uma relação com 2.650 títulos que estão disponíveis para baixar de graça. Estão disponíveis 89 e-books (livros eletrônicos) de Ciências Agrárias, 43 de Ciências Ambientais, 73 de Ciências Biológicas, 215 de Ciências da Saúde, 57 de Ciências Exatas e da Terra, 1.154 de Ciências Humanas, 581 de Ciências Sociais Aplicadas, 40 de Engenharias e 398 de Linguística, Letras e Artes. Todos os e-books Ciências Agrárias Ciências Ambientais Ciências Biológicas Ciências da Saúde Ciências Exatas e da Terra Ciências Humanas Ciências Sociais Aplicadas Engenharias Linguística, Letras e Artes Fonte: Ciclo Vivo.

Diretor do media lab do MIT: “As ciências humanas são a coisa mais importante que você pode estudar”

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Em entrevista para o El País , Nicholas Negroponte antevê um salto para a humanidade graças à bioengenharia, a produção de alimentos artificiais e ao surgimento de uma energia limpa   Nicholas Negroponte durante a entrevista nesta quarta-feira em Madri.ULY MARTIN E le tem motivos para se gabar de dons proféticos, porque esteve na primeira fila do despertar digital e viu com clareza o que viria depois. Nos anos oitenta e noventa, quando a maioria da população desconhecia ou apenas começava a se aproximar da Internet, Nicholas Negroponte (Nova York, 1943), informático e arquiteto, fundador e diretor do Media Lab do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), vaticinou que teríamos computadores nos bolsos, telas táteis, televisão sob demanda, como a Netflix, alto-falantes inteligentes e lares conectados. E entendeu que profundas mudanças sociais ocorreriam. Seus artigos na última página da Wired e seu livro O Mundo Digital (1995) eram seguidos como um oráculo. O tempo lhe deu a razão em

Entrevista: diretora da RedPOP fala sobre os desafios da divulgação científica na América Latina e Caribe

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  Martha Cambre já foi tesoureira da RedPOP e agora está no segundo mandato como diretora da instituição. Foto: Falling Walls. U m dos principais desafios do campo da divulgação científica sempre foi constituir redes para fortalecer as ações, agregar iniciativas isoladas,  fomentar a profissionalização de quem atua no meio e  consolidar a área profissional e academicamente. Hoje em dia, esse cenário já está mais avançado, embora não seja o ideal ainda. Mas, na década de 1990, a divulgação científica no Brasil e na América Latina ainda, digamos, patinava, carecia de instâncias representativas. Foi nessa época, mais especificamente em novembro de 1990, que surgiu a  Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Latina e no Caribe (RedPOP) , que reúne e promove a integração entre grupos, programas e centros de divulgação da ciência da região. A instituição conta hoje com cerca de 80 associados, sendo sete do Brasil. A atual diretora executiva da RedPOP é a engenheira uruguai

JCOM/América Latina recebe propostas de artigos sobre controvérsias científicas e divulgação da ciência

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 Os artigos pode ser enviados até o dia 21 de fevereiro no site do JCOM/AL

Unicamp promove o Simpósio de Divulgação Científica, nos dias 8 e 9 de março

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  Programação geral Com minicursos, palestras, sessões de vídeo e mesas-redondas, nos dias 8 e 9 de março acontece o Simpósio de Divulgação Científica da Unicamp. O simpósio abrirá um espaço destinado ao compartilhamento de ações de divulgação científica. Os interessados devem enviar vídeos de até 2 minutos. Para enviar, ao fazer sua inscrição você terá acesso ao link para submissão. Prazo máximo de envio: 05/03/2021.  Clique aqui e saiba mais !

Pioneiro na divulgação científica, José Reis incentivou presença de pesquisadores na mídia

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De 100 anos do jornal, Reis esteve presente de 1947 até sua morte, em 2002, e chegou a ser diretor de Redação José Reis, médico, cientista e jornalista especializado em microbiologia e virologia, durante visita em escola de São Paulo (SP) - Folhapress. L ia em latim, alemão e francês, entendia de física, química, microbiologia e administração pública, além de ser um pesquisador e divulgador científico internacionalmente reconhecido. Essas eram características do humano da Folha José Reis. Julio Abramczyk, médico e jornalista que escreve para a Folha desde 1960, conta que “o legado que Reis deixou foi ter iniciado em nosso meio a saída dos cientistas da torre de marfim, onde viviam bem acomodados e isolados uns dos outros. Quem aparecia no jornal ficava mal-falado na comunidade científica”. ​ “Acredito que, graças ao pioneirismo de Reis, nesta pandemia ninguém estranha a presença de cientistas e pesquisadores colaborando com os meios de comunicação, explicando a Covid-19, seus problemas

Rede de Divulgação Científica será lançada na UFMG nesta quinta, 11/02

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Projeto pretende reunir iniciativas já existentes e abrir novas frentes.  O evento será transmitido pelo canal da Pró-reitoria de Extensão da UFMG no YouTube  Fórum de Cultura Científica, realizado em 2015, na UFMG, já indicava a necessidade de criação de uma rede para articular esforços e atividades. O s desafios para a divulgação científica na contemporaneidade são numerosos, complexos e exigem ações articuladas em curto, médio e longo prazo. É com esse propósito que a UFMG lança, nesta quinta-feira, dia 11, às 11h, a Rede de Divulgação Científica . O evento de lançamento terá como convidado o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professor Ildeu de Castro Moreira, e será transmitido pelo canal da Pró-reitoria de Extensão da UFMG no YouTube. Os participantes poderão postar comentários e perguntas no chat da transmissão. A atividade também poderá ser acompanhada em sala de webconferência da plataforma RNP. Nesse caso, o limite será de 75 participantes,

UnBTV Entrevista: Projeto da UnB/Unesco pesquisa as origens do pensamento ocidental

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  O retorno às origens da filosofia é sempre uma atividade enriquecedora, ainda mais em tempos, digamos, conturbados política e socialmente, incluindo a crise sanitária que o mundo todo enfrenta. Pesquisar grandes autores e teorias fundamentais para a formação da nossa sociedade ajuda a entender o momento em que vivemos, a superar dificuldades e a projetar um  futuro melhor para a coletividade humana.                                                                         Essa é uma das propostas da Cátedra Unesco Archai, que estuda o tema Origens do Pensamento Ocidental. O grupo, que está completando 20 anos (dez como Cátedra) é coordenado pelo professor Gabriele Cornelli, do Departamento de Filosofia da UnB.  Em entrevista à UnBTV, o filósofo explicou o funcionamento e um pouco da história da Cátedra, os principais temas estudados e como podemos interpretar a pandemia do novo coronavírus à luz das origens do pensamento ocidental, entre outros assuntos. Confira (link AQUI )!