A pontado como pai dos computadores modernos, o matemático inglês Alan Turing completaria 100 anos hoje (23 de junho). Sua vida, no entanto, foi abreviada aos 41, quando aparentemente cometeu suicídio, dois anos após condenação em 1952 por “grave indecência” — eufemismo para seu homossexualismo, na época considerado ilegal no Reino Unido. Forçado a tomar hormônios femininos em um processo de castração química como alternativa à prisão, o herói que liderou a equipe responsável por quebrar o “indecifrável” código Enigma dos nazistas, dando aos Aliados uma vantagem tática crucial para a vitória na Segunda Guerra Mundial, tornou-se um pária. Só em 2009, depois de intensa campanha na internet (um dos frutos de seu trabalho), o então primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, emitiu um pedido de desculpas oficial pelo tratamento dado a Turing. Matéria na íntegra Fonte: O Globo