Entrevista: cientistas precisam investir na presença online, diz professor da UFAL


"Divulgação científica", "marketing" e "redes sociais" nunca foram termos muito, digamos, receptivos entre a maioria dos pesquisadores no Brasil - pelos menos na perspectiva acadêmica mais tradicional. Até porque outros conceitos guiam o sistema de produtividade em Ciência e Tecnologia.

Mas, em tempos de contingenciamento na C&T, conversar com a sociedade, participar da opinião pública e influenciar as decisões políticas são atividades fundamentais e requerem esforços criativos dos cientistas e outros profissionais da academia.

O pesquisador Ronaldo Araújo, professor de Ciência da Informação da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), defende que os pesquisadores precisam abrir os horizontes para as oportunidades que as redes sociais oferecem. Segundo ele, são plataformas digitais com muitas possibilidades de comunicação, relacionamento e de captar métricas que ajudam a entender parte do impacto da ciência, também, fora da academia. É a chamada altmetria. Você já ouviu falar sobre esse tema? Confira mais na entrevista:

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O que significa o cientista ter presença online? 

Atualmente, as mídias e redes sociais, enquanto dispositivos de redes e conexões por natureza, potencializam debates sobre temas como visibilidade, presença e reputação online. São poderosos instrumentos de comunicação e divulgação científica, podendo contribuir em muitos aspectos na questão de como a sociedade enxerga a ciência e os cientistas. 

Portanto, essa discussão envolve visibilidade, impacto e gestão da imagem do pesquisador. É possível identificar traços de si na rede, do seu trabalho, de sua pesquisa e atuação, mesmo não aderindo às redes sociais. Os usuários destas plataformas em algum momento mencionam as pesquisas, instituições e os pesquisadores. 

Logo, investir na presença online significa que o cientista assume para si as informações sobre ele e as pesquisas que desenvolve, não as "terceiriza". Isso abre caminho para que o contato com o público seja humanizado, permitindo à sociedade conhecer mais sobre a ciência não só pelo que é pautado na mídia, mas também pela voz do próprio cientista.

Por que o pesquisador e outros profissionais da academia devem investir na presença online?

Além do que foi mencionado sobre a possibilidade de usar espaços online para a gestão da própria imagem e ampliar as formas de acesso e de divulgação, vale lembrar que o sistema de comunicação científica tem ao longo do tempo recebido inúmeras críticas sobre formas tradicionais de avaliação (indicadores bibliométricos baseados em citação, fator de impacto, etc.). 

Junto a essa insatisfação e devido ao amplo uso da internet e dos recursos da web social no suporte a atividades de pesquisa, temos percebido um deslocamento não só das métricas tradicionais para métricas alternativas, como dos periódicos (fator de impacto) aos artigos (métricas em nível de artigo) (nota 1), e mesmo em relação aos autores (métricas em nível de autores). Este último considera as múltiplas faces do impacto do autor tendo em vista a medição de todas as dimensões de sua atividade intelectual com os mais variados indicadores (nota 2). Entre eles, os de uso (visualizações, downloads e interações), de disseminação (menções, respostas, comentários, compartilhamentos), de avaliação (atribuição de notas numéricas ou recomendações) e de conectividade social (número de seguidos e seguidores, número de contatos).

O quanto os cientistas estão familiarizados com a linguagem da comunicação online? O que impede a comunidade acadêmica de lidar com mais habilidade em relação a essa área?

Considero que os cientistas estão tão familiarizados quanto a própria sociedade está. A pergunta nos dá uma excelente oportunidade para refletir sobre a crescente adesão às redes sociais para variados interesses, assim como sobre o uso cotidiano dessas plataformas, que pode duelar ou se aliar à prática científica. Quando digo duelar significa que um grupo de cientistas, embora familiarizados com a linguagem da comunicação online e com as mídias digitais, quando fazem usos dessas redes, assumem o ambiente como estritamente pessoal e não para vinculação de informações profissionais e de pesquisa, por exemplo. 

Um estudo recente, com foco na análise da compreensão dos usos de mídias sociais por pesquisadores brasileiros de duas universidades (nota 3), revela como isso tem mudado. A pesquisa aponta que entre as três principais razões dos respondentes para usar as redes sociais, a primeira delas é “compartilhar conteúdos acadêmicos” (61,7%), seguida de “se atualizar sobre notícias em geral” (50,6%) e “fazer divulgação da minha pesquisa, grupo/área para o público em geral” (29,7%). Isso indica haver compreensão da divulgação para a sociedade como parte do trabalho acadêmico e o reconhecimento de que pode ser realizado nesses ambientes. A pesquisa destaca também outras razões, como a de “compartilhar resultados, dados de pesquisa” (27,8%) e “fazer divulgação da minha pesquisa/área para pares” (24,2%).

Eu tendo a considerar que o aumento gradativo dessa familiaridade com a linguagem da comunicação científica no uso prático pode contribuir para reduzir as possíveis barreiras que impedem a comunidade acadêmica de lidar com mais habilidade em relação a essa área.

Qual é a relação entre presença online dos acadêmicos e o marketing científico digital? São sinônimos?

Eu tenho trabalhado o marketing científico digital como estratégia empregada em produtos da ciência, aliada à comunicação científica e à comunicação digital. O intuito é oferecer serviços afinados com as necessidades dos usuários, visando à promoção de periódicos, pesquisas e pesquisadores, com foco na visibilidade científica (nota 3).

Acadêmicos que se interessam por esse caminho e aproveitam o que essas características oferecem para o emprego do marketing científico digital devem
se dedicar a três questões essenciais. A primeira delas é construir e manter uma presença online. A segunda é oferecer um conteúdo adequado aos ambientes onde atuam ou desejam atuar. E a terceira é estabelecer uma atuação responsiva.

A presença online é uma pequena fração deste tipo de marketing. Ela é o marco inicial de ingresso para atingir um público maior e cada vez mais com a web. Os acadêmicos devem considerar, por exemplo, contar com espaços ou perfis institucionais no portal das universidades ou grupos de pesquisa, criar um blog ou perfis em outras mídias sociais, inclusive as redes mais acadêmicas.

Qual é o papel da divulgação científica nesse contexto?

Existem na literatura algumas concepções de divulgação científica que diferem quanto à linguagem, conteúdo e público - desde as que envolvem estratégias de disseminação dentro da própria comunidade científica àquelas que buscam alcançar o público geral. Nos dois casos a divulgação científica pode ser vista como uma aliada na promoção de produtos da ciência e dos resultados das pesquisas. As redes sociais são bons recursos para  efetivar essas propostas. No âmbito do marketing científico digital, a divulgação científica é a etapa na qual se planeja formas de promoção associadas aos objetivos que se pretende atingir, sempre com adequação ao público.

Quem deve praticar o marketing científico digital? O cientista, o setor de comunicação da instituição...?

Eu reconheço a importância de o cientista se envolver nessas atividades como um dos mais interessados. Mas, é bom ter em mente que, dadas as demandas por planejamento e avaliação que o marketing científico digital exige, entendo que essas atividades devam ser aplicadas no nível mais institucional possível. Ainda mais em tempos de revisionismos científicos, movimentos anticiência, de ataques às universidades e ao conhecimento científico. 


Mas, não considero que esta institucionalização deva se restringir às assessorias de comunicação. Podemos pensar em um trabalho que organize frentes de atuação, em unidades acadêmicas, setores e outros atores pensando em programas, iniciativas, produtos e serviços, sempre envolvendo os seus responsáveis no processo de promoção e avaliação.

O marketing científico digital tem integrado os esforços de profissionalização da editoração científica já há algum tempo. Bases indexadoras, como a SciELO, vem considerando desde 2015 o investimento em "marketing e divulgação" das revistas indexadas e das que desejam ingressar na plataforma. Há a exigência para que os periódicos tenham um "plano operacional de marketing e divulgação", que conte, por exemplo, com: a gestão de uma lista atualizada de potenciais pesquisadores, autores e usuários; potenciais leitores; assim como de instituições que disseminem as novas pesquisas nas redes sociais. São usadas plataformas conhecidas, tais como o Twitter, o Facebook e outros sistemas, além de desenvolver mecanismos que fomentem a presença de pesquisadores nos sistemas orientados para a gestão de informação e comunicação em mídias sociais.

Qual é a importância de a Ciência da Informação incorporar esse tema em suas pesquisas e reflexões? E o quanto o tema já está incorporado?

Estamos, de certa forma, integrados nessa discussão. A área se institucionalizou no Brasil na pós-graduação durante a década de 1970, sendo pioneira nos estudos métricos da comunicação científica, sobretudo os tradicionais pautados na bibliometria. Mas, o conceito de comunicação científica, ainda que envolva atividades de divulgação da ciência, sempre foi pouco explorado no campo que se concentrou ao longo do tempo nos estudos baseados em citação, na aplicação das leis bibliométricas e avaliação do impacto dos resultados das pesquisas.

Os usos contínuos da internet e dos recursos da web social no suporte a atividades de pesquisa em ciência aberta têm contribuído para o surgimento de novas métricas ou as chamadas métricas alternativas. Tais métricas têm sido consideradas mais sociais, mais dinâmicas e mais responsivas, pois não estão centradas apenas na circulação e no uso do conhecimento pela comunidade científica, mas também pelo público em geral. Essas reaproximam a comunicação científica à divulgação científica e podem ser consideradas indicadores de avaliação do marketing científico digital. 

A Ciência da Informação tem muito a contribuir para esse tema, seja com mais estudos teóricos e conceituais das similaridades e diferenças desses termos (divulgação científica, marketing científico digital e métricas alternativas), seja com pesquisas empíricas que nos ajudam a compreender melhor os contextos de aplicação de cada um.




"Ainda paira no ar pelas bandas de cá que falar do seu próprio trabalho pode soar presunçoso. Não gostamos ou não lidamos bem com a 'autopromoção' e quase sempre colocamos a divulgação ou o marketing nessa caixa. É um pouco estranho, pois deveríamos ser os maiores interessados em divulgarmos o nosso trabalho".



Você, particularmente, investe na presença e no marketing online? Como?

Eu acho que como a maioria dos pesquisadores no Brasil, por ter "sido treinado" a publicar e não necessariamente a divulgar, sempre tive certa dificuldade para esta última tarefa. Ainda paira no ar pelas bandas de cá que falar do seu próprio trabalho pode soar presunçoso. Não gostamos ou não lidamos bem com a 'autopromoção' e quase sempre colocamos a divulgação ou o marketing nessa caixa. É um pouco estranho pois deveríamos ser os maiores interessados em divulgarmos nosso trabalho. Ainda tenho feito pouco isso, mantenho um blog (que anda bem desatualizado, é verdade) e possuo perfis em algumas mídias sociais, mas não costumo utilizá-las sistematicamente em prol do marketing online. Definitivamente, é algo que preciso melhorar.

Quais exemplos de presença online e MKT científico digital você pode citar como boas referências, tanto no Brasil quanto no exterior?

Mesmo um pouco antes de pesquisar sobre o tema, como um entusiasta de mídias sociais, eu costumava monitorar algumas redes e registrar boas práticas realizadas por instituições, portais de periódicos, revistas, unidades de informação (bibliotecas, museus) ou perfis individuais (pesquisadores e outros profissionais). Aqui no Brasil o movimento ainda é relativamente recente, temos poucos exemplos. Por conta da nossa falta de recurso quase que generalizada, vemos boas intenções, mas pouco profissionalização. Mas, respondendo a sua pergunta, cito três exemplos.

Um dos primeiros periódicos que observei com uma atuação online bem interessante e bem ativo é a Revista História Saúde Manguinhos. O veículo mantém um blog com postagens regulares em português, espanhol e inglês, contas no Facebook e no Twitter. Além da diversidade temática tratada pela revista e retratada em seus canais, a sua gestão demonstra bom conhecimento do público que interage com o conteúdo. Isso, inclusive, na seleção do idioma e na conexão, quando possível, através de datas comemorativas, o que tende a envolver o público.

Um perfil de biblioteca no Facebook que tem chamado atenção é o da Biblioteca de Ciências Jurídicas da UFPR. Além da atualização frequente, a página combina os conteúdos temáticos com assuntos do cotidiano, intercalando com bastante humor e com o uso recorrente de memes. Isso dá leveza à página, torna-a bem atrativa.

No Twitter, um perfil que costumo mencionar nas minhas palestras é o da University of Manchester Open Access,  mantido pela National Research Library of The University of Manchester, e que foi criado para divulgar o Repositório Institucional, valorizando a pesquisa sobre acesso aberto da instituição. Até então, esse perfil poderia ser considerado só mais uma presença online de um repositório institucional, mas a sua estratégia de comunicação dá a ele um diferencial que precisa ser comentado. Threads, emojis, menções, hashtags e imagens fazem parte da estratégia de comunicação da conta, que se utiliza das métricas alternativas para indicar conteúdo a usuários de interesse. Nesse último ponto demonstram um nível de profissionalização que merece destaque quanto ao uso de métricas para apoiar narrativas sobre pesquisas. Um script que eles utilizam recupera todas as contas de mídias sociais (por meio da API Altmetric) que mencionaram artigos de determinado campo de pesquisa, tabulando os dados para serem classificados na contagem dos seguidores ou no total das menções. 

Qual é a relação entre presença online da academia e as novas alternativas métricas das publicações, que utilizam, por exemplo, redes sociais para analisar o desempenho de publicações e pesquisas científicas?

O amplo uso da internet e das redes sociais tem dado subsídios para diversas pesquisas, e o crescimento de novas ferramentas acadêmicas online tem nos permitido criar novos filtros. As métricas alternativas surgem nesse contexto de adesão da comunidade acadêmica a esses recursos e no reconhecimento de que necessitamos de mais filtros para entender, recuperar e avaliar a literatura acadêmica. 

A presença online de acadêmicos amplia a circulação de pesquisas na web social. As interações em torno dessa circulação aumentam a visão de desempenho e o impacto das publicações com a possibilidade de verificação de "impacto social" ou indicação de interesse público. Isso porque, diferente das métricas tradicionais, não se restringe à academia e, ainda, nos ajuda a lembrar que o impacto de uma pesquisa deve ser visto para além da citação que recebe.


Uma das suas pesquisas buscou compreender a presença online de pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas. Quais foram os principais resultados encontrados?


A pesquisa buscou investigar o fenômeno da presença e refletir sobre a reputação online, a imagem pública do pesquisador e as suas implicações para a comunicação científica. Foram analisados dados da presença de 822 pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas nas principais redes acadêmicas: AcademiaEdu, ResearchGate, Mendeley e Zotero (6). 

Houve um equilíbrio entre respondentes homens (50,3%) e mulheres (49,1%) com idades variando entre faixas etárias de 21 a mais de 70 anos. Sobre a atuação, 71,8% se dedica ao ensino e pesquisa, 17,3% somente à pesquisa e 10,9% ao ensino, com representatividade em todas as áreas de conhecimento. Um total de 32,8% de pesquisadores têm entre 31 e 40 anos, outros 25,5% estão nas faixas de 41 a 50 anos, com mesmo percentual entre 51 a 60 anos. 

Quando a análise se volta para as áreas do conhecimento, três exemplos indicam diferenças no uso de redes sociais: 


      • Nas Ciências Exatas e da Terra a maioria dos acadêmicos é formada por homens (70,3%) que trabalham há mais de 20 anos (38,5%) tendo o ResearchGate (70,7%), WhatsApp (52,4%) e Facebook (48,8%) como redes sociais mais usadas; 
      • Nas Ciências Humanas, há pequena maioria feminina (53,1%), com quadro mais jovem – trabalham há cinco anos ou menos (32,3%), tendo o WhatsApp (67,4%), Facebook (59%), Academia.edu (52,5%) como redes sociais mais usadas ; 
      • E na área da Saúde, a principal faixa etária é entre 31-40 anos formada, sobretudo, por mulheres (68,4%) que trabalham há cinco anos ou menos na universidade (37,9%), tendo o WhatsApp (75,9%), ResearchGate (61,1%) e Facebook (48,1%) como as principais redes.
Há algum tópico sobre o qual você gostaria de abordar, mas deixamos de falar durante a entrevista?

Particularmente, penso que estamos pagando um preço alto por nos posicionarmos por tanto tempo nesse distanciamento entre comunicação científica e divulgação científica. Precisamos repensar bastante sobre os esforços, quer individuais ou institucionais em relação à divulgação. 

Além dos sistemáticos cortes e desmontes das políticas de fomento à pesquisa o recente estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT) revela isso ao mostrar que os jovens têm interesse pela ciência e tecnologia, mas desconhecem a produção científica do pais, assim como as instituições de pesquisa e os cientistas (5). Essa realidade precisa vir sempre a nossa mente para pensarmos mais na divulgação científica, sobretudo em ambientes online, por serem os locais mais utilizados pelos jovens para obter informação sobre ciência e tecnologia, segundo a mesma pesquisa.   


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Notas:

(1) Neylon, C.; Wu, S. Article-Level Metrics and the Evolution of Scientific Impact. PLoS Biol v.7, n.11, 2009. https://doi.org/10.1371/journal.pbio.1000242

(2) ORDUÑA-MALEA, E.; MARTÍN-MARTÍN, A.; DELGADO-LÓPEZ-CÓZAR, E.. The next bibliometrics: almetrics (author level metrics) and the multiple faces of author impact. El profesional de la información, v. 25, n. 3, mai./jun., p.485-496, 2016. https://doi.org/10.3145/epi.2016.may.18

(3) BARATA, G. ; ARAUJO, R. F. ; ALPERIN, J. P. ; TRAVIESO-RODRIGUEZ, C. . O uso de mídias sociais por acadêmicos brasileiros. In: 6 Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria., 2018, Rio de Janeiro. In: Anais do 6 Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria, 2018.. Rio de Janeiro: FioCruz, 2018. v. 6. p. 209-217.

(4) ARAUJO, R. F.. Marketing científico digital e métricas alternativas para periódicos: da visibilidade ao engajamento.Perspect. ciênc. inf. [online]. 2015, vol.20, n.3, pp.67-84. ISSN 1981-5344. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5344/2402.

(5) Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT). O que os jovens brasileiros pensam da ciência e da tecnologia? (Resumo executivo). COC Fiocruz, 2019. http://www.coc.fiocruz.br/images/PDF/Resumo%20executivo%20survey%20jovens_FINAL.pdf

(6) ARAÚJO, R. F. Presença e reputação online de pesquisadores em redes sociais acadêmicas: implicações para a comunicação científica. Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia, v. 12, n. 2, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1981-0695.2017v12n2.36842

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