MAST realiza evento em memória aos 70 anos da morte de Curt Nimuendajú



O etnólogo teuto-brasileiro viveu e pesquisou entre mais de 50 povos indígenas do Brasil. Confira a programação do evento.


O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em parceria com a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), promoverá, no dia 10 de dezembro, às 14h, o evento “70 anos da Morte de Curt Nimuendajú”, etnólogo teuto-brasileiro, que realizou trabalhos antropológicos pela Amazônia Ocidental, mais especificamente no Noroeste da Amazônia, nos Rios Negro e Solimões e seus afluentes; viveu e pesquisou entre mais de 50 povos indígenas do Brasil.


Sua contribuição etnológica e indigenista será destacada na palestra do Prof. Renato Athias, do Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que será mediada pela antropóloga e pesquisadora em história da ciência do MAST, Priscila Faulhaber. O evento será realizado no auditório do prédio anexo do MAST e terá transmissão ao vivo pelo site da instituição, www.mast.br.


Priscila Faulhaber tratará brevemente da rememoração da imagem de Nimuendajú e dos seus registros etnográficos segundo interpretações dos índios Ticuna sobre os artefatos coletados por Nimuendajú entre os índios Ticuna, em 1941 e 1942, assunto da exposição Céu Ticuna, de sua curadoria que voltará a ser exibida no MAST, de 10 a 23 de dezembro. Confira mais detalhes sobre a mostra em seu hotsite.


No mesmo dia, às 18h, será lançado no Museu do Índio, o livro Reconhecimento dos Rios Içana, Ayary e Uaupés, organizado pelo Prof. Renato Athias, que reúne o conjunto da obra de Curt Nimuendajú sobre os povos indígenas do Rio Negro. Os textos desta publicação foram escritos na segunda metade do ano de 1927, porém foram publicados separadamente em três ocasiões distintas.


O dossiê da morte Nimuendajú entre os índios Ticuna está no fundo homônimo do Conselho de Fiscalização das Expedições Científicas e Artísticas no Brasil (CFE), depositado no MAST. Sua vida e sua obra foram inspiração para inúmeros antropólogos e indigenistas envolvidos em disputas para possibilitar uma vida digna aos índios do Brasil. O exemplo de sua dedicação junto a inúmeros povos é difícil de ser seguido, mas deve ser sempre relembrado às novas gerações.

Fonte: MAST.

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