Neutralidade da internet: ‘Brasil está na vanguarda’, diz Pierre Lévy

Um dos acadêmicos mais respeitados no campo da cibercultura, o filósofo francês defende o Marco Civil brasileiro e pede mais transparência na relação entre internautas e a rede

 Pierre Lévy fotografado por Fabio Rossi / O Globo


Um otimista sobre a influência da internet na sociedade, o filósofo francês Pierre Lévy avalia que o Brasil está vanguarda na defesa da neutralidade de rede. O conceito, segundo o qual provedores não podem privilegiar ou restringir o acesso a qualquer pacote de dados na rede, é o ponto mais sensível do Marco Civil - projeto emperrado no Congresso cujo nome Lévy cita de cor, em português.

Em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira no evento de mídia RioContentMarket, na Barra, um Lévy visivelmente desconfortável - ele prefere falar à imprensa por Twitter - explicou seu maior projeto de pesquisa na universidade de Ottawa, no Canadá. A chamada metalinguagem da economia da informação (IEML, na sigla em inglês) é, grosso modo, um sistema para harmonizar as linguagens humanas e dos computadores visando a democratizar o acesso ao que chama de inteligência coletiva. O filósofo lança na semana que vem, em São Paulo, o livro “A esfera semântica”, em que aborda o tema.

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