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Mostrando postagens de julho, 2020

Entrevista: projeto da USP estimula meninas a estudar Astronomia

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Uma das organizadoras do Astrominas, Daniele Honorato  é, também, monitora do projeto de divulgação científica "Visita Monitorada" no IAG. Q uem acompanha os debates sobre a comunidade científica está familiarizado com uma das bandeiras mais frequentes nos últimos anos no meio acadêmico: a inserção, as oportunidades e o desenvolvimento das mulheres na ciência. Algumas pequisas apontam que no campo das ciências exatas, especificamente, a hegemonia masculina é mais sólida, e as cientistas têm mais dificuldade para se afirmar como referências nas suas áreas.  Por isso, muitos eventos, pesquisas e projetos foram criados, tentando alertar e amenizar essa disparidade. Um exemplo desse trabalho é o projeto Astrominas , desenvolvido por professoras e estudantes do  Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), em parceria com outros institutos da área. Voltado para meninas do 9° ano do ensino fundamental ao 2 °  ano do ensino médio

Artigo de opinião: Informação em tempo da Covid-19

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Artigo de opinião publicado no jornal O Hoje (de Goiânia), em 27 de julho de 2020. Acesse o texto publicado no PDF do jornal (pagina 3). Informação em tempo de Covid-19 Informação é saúde. Saúde pública, no caso. A crise do coronavírus tem reforçado a importância de atentarmos e investirmos na informação e nos canais de comunicação adequados como ação fundamental para a saúde, a ordem pública, a coordenação do país e para a própria sanidade mental. Quem não se sentiu (ou ainda está) desorientado, como um boxeador que tomou um uppercut já no primeiro round ? Mesmo em época em que precisamos tanto da informação para orientar as nossas condutas e os pensamentos, há muitas fake news circulando por aí. Até mesmo pessoas mais “esclarecidas” (com o perdão do emprego inadequado do termo) e com mais anos de estudos formais costumam acreditar em conteúdos falsos e/ou duvidosos que circulam nas redes sociais e no boca a boca informal. Isso acende uma luz vermelha sobre a legitimidade e cred

Entrevista com Fernando Moreira, ex-presidente da ABTU

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  Fernando Moreira, ex-presidente da ABTU, no evento TVMorfosis. Arquivo pessoal. Informação, cultura, arte e educação são alguns dos princípios que devem nortear as atividades das televisões no Brasil. Para o segmento das TV's universitárias, esses são conceitos presentes nos trabalhos diários, pautados pela cidadania, respeito ao público e conhecimento. A primeira emissora de TV universitária no Brasil data de 1967, mas só mais recentemente o campo conseguiu um espaço político e social mais consolidado, ainda que aquém das suas demandas, capacidades e dos seus projetos.  A  Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) completa 20 anos em outubro de 2020. A instituição foi criada no  histórico teatro do Tuca, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 2000, com a participação de 25 instituições de ensino superior. Hoje, a ABTU tem 34 associadas. A proposta naquele momento era  integrar as emissoras, estimular e divulgar a produção audiovisual desse

Laboratório da UFSCar produz série de vídeos para crianças sobre a COVID-19

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O Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou a série de vídeos “Coronaoquê?”, que aborda temas relacionados à COVID-19 para crianças. A série, que utiliza a linguagem do desenho, parte de temas em evidência no debate público sobre a pandemia para compartilhar explicações que possam ser compreendidas pelas crianças. O primeiro episódio, por exemplo, explica o que é o novo coronavírus e por que ele recebe esse nome, apresenta as hipóteses para o seu surgimento e faz recomendações de proteção pessoal, como a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento físico. A série “Coronaoquê?” se soma a uma série de outros esforços do LAbI na divulgação de informações confiáveis sobre a COVID-19, apoiados pelo Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e pelo Centro de Inovação em Novas Energias (CINE). O CDMF é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) d