Datagramazero celebra em fevereiro 15 anos de vida

Autoria: Aldo Barreto - editor da revista DataGramaZero

A Revista Datagramazero está completando com o número de fevereiro de 2014 quinze anos na cadeia de comunicação científica tratando dos fatos e eventos relacionados a informação em ciência e tecnologia nos campos que operam com o fenômeno da informação, desde sua geração a sua transferência com intenção de gerar conhecimento. Iniciar o DGZ no final de 1999 foi mias uma atitude mais de satisfação do que falta dela. 

Em  final dos anos noventa o texto modificava seu status e poucos percebiam isso e ainda percebem no nosso país. O riscado da escrita no conjunto de elementos que a delineiam mudou. O traço ou o "grammé" da escritura mudava do formato papel e tinta para o formato digital. Assim, um novo grammé ou gramma marcava a nova forma de escrita daí  DataGramaZero, o marco zero de uma nova escrita, não como uma substância presente aqui e agora, mas como uma diferença, isto é, uma querência espacial e uma diferença temporal. Essa estrutura ou melhor, esse princípio estruturador passou e passará  a ser comum a todos os sistemas envolvendo o registro e a transferência da informação. A escritura quando digital e hipertextual é de alguma forma, externa à linguagem, pois agrega outros médias e sentidos ao entendimento e não se prende  a uma visão de do texto linear e estático de um formato único.

Desde seu inicio o Datagramazero foi uma iniciativa particular e livre, que sequer, aceita fomento de qualquer fonte ou espécie para afirmar esta liberdade. Esta iniciativa privada têm seus custos suportados por seus editores, o maior deles o custo de sua operacionalização e manutenção da infraestrutura e feitura da do periódico.

Esta liberdade, contudo, traz condições imponderáveis marcando a condição existencial da Revista. Assim neste momento de celebração queremos ponderar a atualidade da vivência do DGZ refletindo sobre seu passado que perdura online e pensando com Paul Valéry sobre seu futuro: “Como seriam o passado e o futuro uma vez que o passado não existe mais e o futuro não existe ainda? o que não existe mais está no coração do que existe. O futuro – o que não existe ainda – se faz no ver. E ver é prever”¹.


de Adauto Novaes.

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